terça-feira, 24 de julho de 2007
ACORRENTADO
Já não rastejo mais.
As correntes pesam meu subconsciente...
Asfixio-me com as últimas cartas de Amor...
Morri por dentro.
A boca muda...querendo falar...
Não sinto mais o pensamento empurrar a vida para frente;
Tento poetisar com a vida, mas rimo quente...
Um inferno astral que gela minha alma...
O telefone só reclama, coisas...que não fazem mais sentido...
Em tempos...
Sem movimentos;
Imobilizado, atado, com o coração partido...
Cada palavra, cada gesto...Machuca;
Sinto-me um nada no meio de um tudo que faz questão de nada ver...
Cego-me sabendo que toda a claridade que vejo já é escuridão.
Desisto de lutar, apesar de possuir as armas certas...
Palavras confundem, desde que fico perdido em textos...
Acho o caminho...mas me perco em todas as indicações;
Não consigo manter o ritmo cardíaco do Amor...
Ele encontra-se em estado de paralisia...
O antídoto já não quer curar;
Por mais doses que use...
Por mais palavras que escreva...
Não adianta;
Ilusões criadas por falta de luz;
Me perdi acorrentado em uma pequena cela carcerária da vida...
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Lá no fim da escuridão é possível encontrar luz. Tenha certeza disso.
ResponderExcluirE, infelizmente, paixão, amor....são coisas que passam, sempre. É o ritmo da vida, o movimento da vida. impossível fugir dele.
Te senti no texto.
Bjssssssssssssss
Marcelo,
ResponderExcluirPalavras que atam,cercam e prendem nossa atenção do começo ao fim.Senti cada palavra percorrendo meu corpo,como um poema de alma,versejando em estampas diversas.Adorei ser acorrentada e presa pelo belo texto,querido.
Parabéns!!
beijos de água de cheiro...
difícil não falar de amor...concordo...amei, está lindo!
ResponderExcluirMarcelo,
ResponderExcluirVocê é poeta e sabe escrever bem. O Bernardinho,
treinador de muitas conquistas no volei brasileiro,
que não é poeta e que não se deixa acorrentar nem se
submeter nem mesmo pelo jogador que é reconhecidamente
o melhor entre os melhores, encarou novas e decisivas
partidas nos jogos do PAN e mandou longe quem não
queria mais ser rima nos seus poemas olímpicos - e o
cara era o campeão Ricardinho!...
Negócio é o seguinte: zagueiro argentino que é
marrento fica fora do time!E fim.
Marcelo canta Alice
ResponderExcluirE se não cantasse mais?
Rsrsrsrsrs.
Besteirol aqui pra você que só canta coisas lindas.
Quero mais textos.
E passa no meu que postei um a pouco. Beijos.
Melancólico,depressivo e impactante..gostei!!
ResponderExcluirmarcelo: não quero ser o dono da verdade. a minha crítica é construtiva. procure extrair o máximo de poeticidade da sua prosa poética. abraços.
ResponderExcluirPassando pra desejar uma boa semana.
ResponderExcluir"Desisto de lutar, apesar de possuir as armas certas.."
ResponderExcluirBrilhante!
Marcelo,
ResponderExcluirEsta é uma das suas caras que mais gosto: expressa alegria.
Sua recente poesia ACORRENTADO me tirou o fôlego. Antes fosse apenas palavras de poeta. Mas sei que suas poesias são sinceras. Vêm daquilo que você verdadeiramente está sentindo. Como mãe naturalmente me preocupa. Porém, lhe recomendo o que aprendi: aceite carícias positivas; dê as carícias que lhe compete dar; mas rejeite as negativas.
Beijos em seu coração. Carinhosamente, sua mãe Marta.
Marcelo,
ResponderExcluirEu, como sua "mãe" me torno suspeita em fazer comentários mas que se danem os invejosos! Amei suas poesias! Lindas e eu senti que saíram lá do fundinho mesmo!
Mil beijos