sábado, 7 de julho de 2007

O ALVO


Minutos atentos...
Penso por um segundo de respiração...
Parece uma eternidade,
Fico a pensar porque dentre tantos pontos encontrei você...
Olho atentamente pela mira e vejo seus olhos...
Olhar penetrante, rasgando o lado esquerdo do peito...
Respiro e penso por um segundo...
Me vejo como uma presa fácil...
Um Alvo...
Me mire, mas só atire se for capaz de acertar o meu coração.
Pois se nem a flecha do cupido acertar...
Este alvo perdido por aí ficará...
Sem saber o rumo...
Sem saber o teor...
Sem saber...
Se o tiro saiu pela culatra...

9 comentários:

  1. Marcelão,

    todo tiro sai um pouco pela culatra.
    Execelente texto, cara! Desde o inicio, desenvolvimento, fim, tudo muito bom. Já é o mais novo meu predileto do teu espaço.

    Continue a evolução!
    abrços e Bom Domingo...

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  2. "Eu sou poeta e não aprendi a amar", cantava Cássia Eler e antes, muito antes o poeta português Fernando Pessoa já declarava " O poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente."
    Dito isto, fica difícil separar sentimento de realidade - provável é que não haja porque separá-los.
    E assim surgem as linhas tão inspiradas de sua poética. Lindas porque não têm pudor, censura ou controle - a poesia escorre por seus dedos e se deixa escapar para nosso deleite de leitores e apreciadores do que é bom.
    Obrigada pelo prazer proporcionado com tantas verdades.
    E, mais um outro poeta, este o chileno Pablo Neruda, que se estiver ligado no seu blog vai se deliciar com suas metáforas - as tais metáforas que ele tanto recomendou ao carteiro apaixonado.
    Beijos de sua mãe, Marta.

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  3. porra!!!É isso aí Caralho.É poesia pura.
    Sua poesia, Marcelo, é o princípio da poesia bela.
    A poesia não fala de algo abrangente, sem sentimentos, sem pudor, sem pensamentos, mas sim retrata algo que muitos acham sem importância alguma
    Mas que quando lêem o primeiro verso já se encontram surpirando.É isso aí cara.Continue no caminho.

    Abraços!

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  4. AO MEU NETO BAIANO,

    AINDA BEM QUE VOCÊ NÃO VIVE NO RIO DE JANEIRO ONDE
    AS BALA PERDIDAS SEMPRE ACERTAM NO ALVO...
    CAUTELA PORQUE O CORAÇÃO ATINGIDO É FATAL.
    ABRAÇOS DO AVÔ RUIM DE MIRA, ARTHUR.

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  5. Rapaz



    Você vai longe. Abraços



    AP.

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  6. Rapaz



    Você vai longe. Abraços



    AP.

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  7. Quase um hai-kai !
    Abraços amigos para si e seus Pais,
    do amigo português,
    António (Leite de Magalhães)

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  8. Marcelo,

    Muito me encanta a forma como estás escrevendo, fazendo dos seus minutos, atentos! A poesia é o sentimento mais profundo, oras em exagero, oras perdidos. Boa sorte nessa nova experiencia e etapa da sua vida! Parabéns! Um bj.

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  9. O tiro pode até ter saído pela culatra, mas a bala errou a trajetória e acertou teu coração. Lindo o poema.

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