Uma e outra tentativa...a televisão já está fora do ar...
Lentamente percebo que já não sei...
Não sei o que faço...
Não sei aonde estou...
Acho que estou sonhando...sonhando...sonhando...profundamenteee...
Acordei meio atordoado;
Abro os olhos e enxergo um ponto cego...
Estranho? Não...Acho que foi a dose calórica de amor que recebi...
Me deixou atordoado...meio perdido...
Dormir sozinho é uma lástima...a sorte que escolhi um dos roteiros turístico sugeridos pelo poeta...
Escolho o número quatro...afinal ele é ideal para uma noite solitária...
Infelizmente o DVD só rodou de cabeça para baixo de forma que a bolinha de borracha caiu...
Será que ela encontrou o Circo? Acho que voltou para o malabarista...
Ops...rebobino a fita da vida e escolho a infância...
Muito bom poder escolher um caminho em que a inocência predomina...
Quando começo a gostar o Amor(TECE)dor quebra e a poesia entra direto na veia...
Atordoado novamente me perco em um encontro de pensamentos desconexos...
Engraçado, acho que ouvi alguém me chamar...
Uma voz mancinha e calma...dizendo acorda, Acorda, ACORDA!!!
Desperto em um reflexo de susto...Já são 07:00 horas e me encontro deitado sobre um sonho...
Tomo um banho de reflexões, visto a razão, calço a certeza, levanto a vida, fecho a tristeza, abro a porta da felicidade, pego a chave do tempo,ligo o motor do coração e pego a estrada da vida para trabalhar!
Marcelo,
ResponderExcluirJusto hoje no dia Internacional da amizade vc aparece com um têxto lindo desses...de ficar literalmente fora do ar!Que felicidade lêr-te,menino!!Deixa qualquer mortal com alta estima lá no topo..
Parabéns,querido.
Deixa o motor do coração sempre ligado.
Opa bem legal mesmo em adorei velho...
ResponderExcluireu gostei
ResponderExcluirLindo......os sonhos da vida, a volta à infança e o amor que tece e amortece a dor, entrando direto na veia.
ResponderExcluirMuito massa.
Vc é muito Marcelo.
;)
Beijos.
Amei Marcelo...
ResponderExcluirAchei o m�ximo "emprestar' minhas loucuras pra vc!
parab�ns!!!
Marcelo, meu filho,
ResponderExcluirFico contente que você possa sempre rebobinar a fita da vida para escolher e mais ainda quando esta opção é a infância. Que felicidade sua infância ter deixado esta porta sempre aberta!
E que riqueza nas palavras e principalmente de significados
"poder se encontrar deitado sobre um sonho. Tomar um banho de reflexões, vestir a razão, calçar a certeza, levantar a vida, fechar a tristeza, abrir a porta da felicidade,pegar a chave do tempo, ligar o motor do coração e pegar a estrada da vida para trabalhar!"
Tudo isto me faz lembrar aquele menininho loiro que assim que acordava já abria um sorriso de quem veio para ser feliz fosse o dia como fosse! Obrigada por tantos afetos guardados desde sempre e agora partilhados tão lindamente. Realmente Cazuza tinha razão em afirmar que "só as mães são felizes."
Beijos de sua mãe Marta.
Lisboa, domingo, 22 de Julho 2007
ResponderExcluirCaro Marcelo,
Este seu poema - "A loucura vem em sonhos" - chega manso, de mansinho, até ao lado de cá do Atlântico ! Curiosamente, nesta manhã de domingo, tivemos um interessante programa de TV oriundo de Goa, no Hindustão. Quase 40 anos depois da invasão militar do antigo Estado da Índia (então sob administração portuguesa), assiste-se a um "ressuscitar" da Língua Portuguesa (ficando eu surpreendido com a correcção linguística expressada - tanto melhor !...). Os 'complexos coloniais' estão sendo ultrapassados e são reconhecidas algumas vertentes positivas daqueles tempos. Efectivamente, nenhum português normal (e culto) faz referências aos romanos como "esses horrorosos colonialistas" ! E contudo a antiga Lusitânia foi parte do Império Romano durante vários, longos, séculos ...
Mas o verdadeiro bónus residiu na visita a alguns (imponentes e belos) monumentos antigos - corporizados na monumentalidade de igrejas e fortalezas dos sécs. XVI-XVII e XVIII, em Baçaím (a norte de Goa e de Mumbai) !
O seu (de vocè) surrealismo acusa algumas interessantes 'pinceladas' psicadélicas ! Se me permite, à maneira de uma Carmen Miranda (uma portuguesa) 'frevando' com Donald (o louco pato) no calçadão da Baixa do Sapateiro, na Bahia ! Quer mais psicadélico do que isso ?
A Bahia (Baía) é isso mesmo, n'é ?
Você na praia : como vai isso? Um abraço domingueiro !
A. Leite de Magalhães
bastante interessante o poema... "carpe diem"
ResponderExcluirReticências...
O nome do meu neto-poeta é Marcelo.Também este o nome do irmão daquele ministro do STF,personagem de indiscreto papo celular no qual o falante jurista (sem saber que estava sendo ouvido por uma reporter) disse que a suprema Corte tomou decisões "com uma faca no pescoço".
ResponderExcluirAo contrário do poeta, o enrolado batedor de papo público não tomou um banho de reflexão. Ficou nu sem tomar qualquer tipo de banho. E não vestiu a razão. Sua cabeça permaneceu cheia de incertezas.Não levantou sua dramática vida de juiz falador.
Viva o nosso poeta! Ele sabe julgar o ato de viver com muita sabedoria. Este é o meu voto sem faca no pescoço. Arthur Cantalice
Genial! e, praticamente, sem comentários! A Loucura vem em Sonhos. Toda ela é de figuras poéticas explêndidas. Destaque especial para: «Tomo um banho de reflexões, visto a razão, calço a certeza ... ... ...».
ResponderExcluirEu, Neyde, sua «Alter ego».