domingo, 20 de abril de 2008

CERTAMENTE PERDIDO EM PEDAÇOS DE PAPÉIS



Lapsos trazem a memória a tona...
Um estalo desconhecido de um barulho que conheço.
Frases soltas que preciso desorganizar.
Escritos desorganizados fazem os versos desta palavra perdida...
Perdida em achados que pensamos não saber;
Saber sem ter sabedoria...sincronizando encontros de luz obscura.
Um Trabalho de corpo maravilhoso...
Sem respirar e ofegando suspiro cada gota de suor do nosso pensamento...
Pensamento misturado no pensamento de uma lembrança futura que a vinte anos se passou.
Se perder nos caminhos que achou...
Achou ter achado o caminho perdido de cada palavra guardada...
Mexendo em raizes inesatas do falar...
Um falar calado...Em busca de um gosto.
Sem gostar do desgosto do vinho servido em um teatro da vida urbana...
Sem pensar em escritos...
Quanto mais não pensamos nos vemos na claridade cega de seus exames...
Exames sem que hajam análise...
Sem que hajam versos...
Umas estrofes são jogadas em cada soneto de palavras então ditos pelo olhar distante da licensa de ser o que realmente não é...
De forma equivocada e preocupada com o vazio da sua argumentação.
Sua raiva risonha é um sonho desacordado...
Uma parede negra de vergonhas expostas em um vão;
Perdizes voam no mar infinito de nosso lar...
Quem diz que poetizar não é fazer o controverso da vida...