terça-feira, 28 de novembro de 2023

Fez-se a vida (após o suicídio da morte)



Após o suicídio da morte fez-se a vida

Nada mais abalava a escuridão

Ela queria ser luz

E trazer a alegria que a conduz

Que estava oculta

Mas, era absoluta

As arvores voltaram a sorrir

O céu voltou a brilhar

E o pobre moribundo, encontrou seu mundo

Onde contos de pequenas fadas atraiam a chegada

De borboletas saindo do casulo

Traziam a saída

Para voltar e curtir

Sentir

Voltar a encontrar

O seu caminho longo e distante de positividade ambulante

Os bichos, o Elefante

Com sua tromba a jorrar...

Milhares de borboletas a voar

Pelo arco íris cintilante 

Pelos olhos brilhantes

Daquele que o caminho encontrou

Ao ver Ele

O suicídio da morte



A falta de respiração já causa distúrbios

Procuram-se espasmos em subúrbios

As ruas escuras já começam a clarear

Com um pulso que insiste a pulsar

Paradas cardíacas não existem mais 

O apelo pela morte se traz em vida

Buscando a sua despedida

Fazendo os batimentos entrarem em ativa

Tornando o suicídio da morte como alternativa

Uma vez mais seguida

Mataram o suicídio em prol da vida

terça-feira, 14 de novembro de 2023

A Janela Do Silêncio




Um dia sem ventar

Sentado a dispensar

Palavras no silêncio de uma janela fechada 

Um desfoque do foco 

Uma mudez entoada

No silêncio eu estoco

Uma lucidez mal planejada

E descubro na janela 

O silêncio da loucura almejada