segunda-feira, 16 de março de 2020

Um dia de controversos


E lá vai a luz...
Raiando no infinito do escurecer...
Infinitamente infame...
No infinitivo...
Pessoal...
Impessoal...
Imperfeito...
Imerso em um dia D...
Pá...
Palato...
Palavras...
Palavrões...
Nem sei ao certo as suas razões.
Comecei as cegas a escrita de bordões...
Aí pontuando a falsidade...
Versejei a verdade...
A que a vida ensina...
E demonstra na rima...
Mas, na busca estão as palavras...
Por aqui...
Por ali...
Acolá!
Nem todas as palavras são verdadeiras...
Pera lá!
O que é, o que é?
Uma palavra qualquer.
E eu que me julguei forte...
E eu que me senti poético...
Serei um fraco quando outras delas vi.
Nesse papel, vai verso por verso..
E no controverso...
Cabe uma tonelada..
Palavras...
Algumas nem ao menos inteiras.
Pode ser uma sina...
Ou algo sem rima.
E assim foi.
Aprendi com os versos a remar...
A buscar novos ventos e poetizar.
Nesse vai e vem para cima.
Alguma história me fascina.
Ensina...
Assina...
Assina palavras e fortalece estrofes...
Nem sei ao certo se queria versejar.
Mas buscando o incerto...
Aprendi a rimar.
Aspirador de memórias...
Me roubo o aperto..
Certo..
E afrouxando as palavras...
Me dou a chave das histórias.
Que jogadas em palavras ao vento...
Vão.
As melhores que ainda serão escritas.
E quem sabe contadas, ou versejadas...
Por um louco trovador de cervejas...
E bebedor de poesias!