quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

A vida: Poesia mais difícil de escrever


Já são escritas muitas luas...
Mais um tanto de sóis...
Nem sei mais quantos nós...
Comecemos assim.
Vivendo, aprendendo...
Nascendo.
Aí começou.
Um brilho no olhar, um sorriso, uma fralda...
E lá se vão trocadas...
Rimas molhadas.
É um aprendizado...
Fase boa a infância.
Quanta abundância!
Escrevemos em ritmo de consonância.
Aí vem a adolescência.
Lá vem advertência.
Tanta coisa, com afluência...
Segue sua vida.
Longa, difícil e complicada de escrever.
Com o verso preso...
A rima solta...
Tão longeva e perplexa.
Percebemos que o comum não nos atrai.
Acordar, fazer o raio de sol...
Andar pelas estrelas...
Essas são nossas trelas...
O sol cai...
Na garganta...
Na rima...
E na ponta da língua vai...
Vida convexa.
Estressa.
E vai assim...
Curtir a vida.
Etapas simples as iniciais.
Vivemos, aprendemos e crescemos.
E o distraído nela tropeça...
Para, olha, apressa...
Nessa etapa, vem as escolhas...
Por que não estão em folhas?
A vida crua e nua.
Devia ter uma grua.
Bater na pedra...
Quebrar as palavras...
Aprender a retrucar..
Amigos, farra, bebidas e emprego...
Cadê o desapego?
Vem a saudade...
Bonita nas poesias...
Difícil na vida real...
Chega a fase adulta...
Por que não se manteve oculta?
Surreal.
A liberdade!
Começou a descrever...
Bater...
Aprender...
Perder...
Reerguer...
A vida é a mais difícil poesia...
Temos que ter maestria.
Paciência...
Amadurecer.
E assim continua o ciclo.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Aida Grijo

 

Meu anjo brilha lá no céu, como uma estrela radiando o seu sorrir.
Amor maior...
Impossível não lembrar de você.
Dias passam...
A saudade gostosa fica.
Garanto que irei te orgulhar
Relaxe nos braços de seu grande amor...
Inspire nossas vidas.
Jamais esquecerei..
O seu sorriso.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Risco na escuridão iluminada

Resultado de imagem para luz na escuridão

Já são 12 versos para meia poesia...
Tudo apagado...
Um silêncio ensurdecedor.
Em um quarto escuro respiro ofegante...
Quase a desmaiar...
Levanto-me!
Busco o ar em livros...
Inalo todos seus trechos.
Como as poesias!
Alguns poemas entalam na minha garganta...
Impedindo a passagens de versos para respirar.
A televisão já não passa o tempo...
Somente filmes sem rimas....
Escuro...escuro...
Algo extremamente estressante...
Acabando....
Não, eu não.
Me curo!
Melhor ligar a luz e riscar as estrelas!
Vamos brilhar na manta...
Esquentar a vida!
Cobrindo os versos como um edredom.
Pontilhando o céu de poesias!
Iluminando-as com maestria.
E enfim, respirar todos os versejos que desejar.
Com suas virtudes...
Com seus poemas.
Esse sim é meu lema.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Controverso

 (photo: )

Achei que não escreveria mais...
Lápis sem poesia...
Papel sem rasura...
Escrita sem pensar...
E assim ia...
Não achava palavras em minha memoria...
Sem cheiro e sem palavras...
As rimas já não me enxergavam...
Fiquei sem foco poético...
Incrível quando não encontramos a história...
Reviramos as páginas e não aparecem...
Chegam os dias e anoitecem...
Rima, clima...
Nem sei a autoestima...
Mas assim controverso...
Me estresso...
Me expresso...
Faço um verso...

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Acordando poemas

Tic tac, Tic tac, bate o poema.
Despertando o soneto da nova jornada.
Que ao bocejar versejos, sente o gélido conflito de idéias alcançar os pés...
Levantando as preguiçosas estrofes matinais, que ainda se encontram adormecidas e desordenadas na mente do poeta..
Espreguiça um braço...
Pega uma caneta...
E nesse compasso.
Faz uma careta...
Um pouco depois de duas frases, encontra a coragem se esquivando da vontade de deitar e seguir com a insônia inquietante de provérbios, substâncias e devaneios que assolam a sua mente oca e confusa de tantos pensamentos...
Pensamentos perdidos em caixas de texto pequenas e compactas capazes de guardar um turbilhão de rimas e ritmos que soam silenciosos e intrigantes com a introdução de um verso.
Assim ele segue ao primeiro ato, molhando seu corpo desnudo com as mais diversas palavras e expressões...
E após as deixar-las completar o seu fluxo,  seca seu rascunho para poder ir trabalhar.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Poesia...simplesmente em mim

A poesia é minha essência...
Respiro as estrofes e construo os versos com amor e agonia...
Vejo as páginas em cada pensamento sensato e insano...
Me é satisfatório e um tanto introdutório ver as palavras saírem lentamente da tinta e rasurarem minhas paredes...
Tenho sede de poesia...
Não me contento com um só verso...
Bebo as Ilíadas...
Chego a engasgar de tantas metáforas...
Então, aos poucos, libero rapidamente os lentos segundos que trazem a luz poética...
E vou, simplesmente poetizar.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Shout of conceited silence

In the morning spring...
I will yawn in your dreams ...
sailing in their concerns...
In the middle of silent thunderstorm...
In colored rays that shine in the will of oblivion.
strong and intense verses makes up the mental turmoil
Going back and forth ... Like a strange poetic nausea that teach the way of shortcuts ...
In stars that bring their freedom.
Wake me up!
Putting my feet in dense poetry,
Discovered by the sound of fate...
I try to understand their desires
Tic tac...
The clock shocks in my socks...
Crazy?
Maybe...
Say a little bit...
Of love...
Of me...
Show me your loud cry...
Show me in silence.
Because I know your smile...
It is a dark liar...
Ignoring my sky...
Trying...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O verso do complexo desconhecido

Aqui jaz um verso...
Sem pai nem poema..
Desiludido...
Desconstruído.
Uma mãe de um versejo qualquer...
Gravidez pálida...
De páginas em branco e cheias de conteúdo.
Nem conheço aquela estrofe...
Sem prece não sofre...
Vai vagando por aí...
E o autor tenta se encontrar...
Mesmo assim sem assimilar os nossos contextos...
Desconheço...
Poetizo...
Sigo.
Vejo...
Paredes perdidas em palavras pregadas...
Sensores sem sentido...
Sentindo as batidas...
Pregos vibrando...
Livros chorando.
Sem preceitos e pré conceitos...
Mas o poeta não desiste...
Vai em busca do pai do poema...
Corre...segue em busca...
Sem enxergar que o filho é seu.

Ei...

Ei, desliguei...
Chorei...
Ei, orei...
Falei, expliquei, esperei.
Ei, passei!
Vibrei, gostei, arrumei, preparei!
Ei, cheguei;
Apresentei, estudei...
Ei comecei!
Analisei, criei, inovei!
Calculei, verifiquei, rasurei!
Ei, versejei!
Alegrei, comemorei...
Sonhei...
Tracei...
Parei...
Poetizei..
Respirei..ei...
Ei, Desliguei...

Raízes

Uma semente plantada a 33 poesias...
Um caminhar de escritos em toda essa romaria...
Adubo do bom...Amor!
Carinho e dedicação.
Não me defino em quesitos, me defino em poesia...
Broto do chão...
Nasci da caneta...
Cresço no livro...
Apareço nas páginas...
Vôo na imaginação.
Bastante esquisito...
Meu pensamento restrito...
Sílabas, verbetes...
Misturados no estilete...
Rasgado;
Sonetos...
Potencializados em catetos...
Plantad;
Estrofes...
Sem cortes...
Tô chegando...
Palavras perfeitas.
Em seguida...estreitas.
Visualizando...
Caminhos e versos....
Não sei ao certo...
Desvencilhar a trilha...
E na pilha...
Me encontro...
Amarrado à árvore, a procura o corpo...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

O Pingo d'água

A vida é uma poesia de fatos...
Que transcrevemos em chuvas e versejos...
E assim como uma gota de orvalho...
Vemos o molhar do amar...
Que...
Levemente o gotejar de uma semente pinga...
Refletindo os pensamentos  d'água límpida e poética...
Líricos e molhados encontram o caminhar da chuva...
Em córregos amorosos e saudosos...
Algo que instiga..
E permeia o poetisar...
Ouvindo lentamente as palavras escritas pela mãe poetisa do astuto e perspicaz escritor...
Que em rios de palavras que jorram de seu hábil coração, preenche enxurradas de Rasuras no Papel de Parede...
E assim vai...moldando o pingo d'água...
Como uma gota de estrofes que aparecem na frase da mãe das águas...
Das águas que transcorrem o nascimento...
E escoam assim uma nova vida.
E tudo está dito, tão natural como um gota de água que pinga do pensamento...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Shine on Blackout Dreams

In the midnight silence...
I was a fey...
A faithful demon...
In a skyfull of a journey... I'm an Angel... Terrific!
Incredible...
Listening my desires...
A shining darkness blackout
I saw your prayer... In a crazy happy end...
It's gray...Try to stay...
Listening what I say....
My mind is a shame...
Blasphemy  my angelic profanity... Around my bad side!
Dreams of cheerful deaths...
Scream of beautiful smiles...
Skies...
Lies...
Dies...
Fey, fry..Fire!
Yeah...strange midnight...
Fight with my mind...
It's so kind... This strange signs

domingo, 31 de janeiro de 2016

Canto aos Orixás

Tempo tempo tempo...
Vem saudando com amor...
Contemplando a amizade, Iansã e o Xangô...
Ogum meu cavaleiro com sua espada já chegou...
Comtemplando a caridade,  que com Oxum acariciou...
Tempo tempo tempo...
Vem mostrando o nosso valor...
Respeitando a chegada... de Yemaja e o tambor...
Na nossa Tenda Doce...com fé e muito amor..
Respeitando o Oxalá, e a Nanã que nos ofertou...
Vamos com fé e humildade....
Cantar com todo o nosso amor.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

A Delícia do Saber

Misturando os falares mudos, seguimos as malícias expressas nas palavras...
Vemos a dor e sabemos a cor....
Escolhemos o prazer...
É tão bom reviver!
Me misturar a você.
Sabemos assim misturando que cada instante é único e que cada dor tem sua razão, emoção e paixão.
Assim como cada prazer traz a delicadeza e o saber...
Vimemos e nos deliciamos  do saber...
Mesmo que sem querer...
Essa, eu fiz para você...
Vamos viver...
Vamos manter...
Vamos esquecer e fazer!
E ao amanhecer...
Amar você.