sexta-feira, 8 de julho de 2016

Acordando poemas

Tic tac, Tic tac, bate o poema.
Despertando o soneto da nova jornada.
Que ao bocejar versejos, sente o gélido conflito de idéias alcançar os pés...
Levantando as preguiçosas estrofes matinais, que ainda se encontram adormecidas e desordenadas na mente do poeta..
Espreguiça um braço...
Pega uma caneta...
E nesse compasso.
Faz uma careta...
Um pouco depois de duas frases, encontra a coragem se esquivando da vontade de deitar e seguir com a insônia inquietante de provérbios, substâncias e devaneios que assolam a sua mente oca e confusa de tantos pensamentos...
Pensamentos perdidos em caixas de texto pequenas e compactas capazes de guardar um turbilhão de rimas e ritmos que soam silenciosos e intrigantes com a introdução de um verso.
Assim ele segue ao primeiro ato, molhando seu corpo desnudo com as mais diversas palavras e expressões...
E após as deixar-las completar o seu fluxo,  seca seu rascunho para poder ir trabalhar.

2 comentários:

  1. Nossa meu amor!
    Que delícia que é ler uma poesia sua tão leve e tão rica.
    Coragem é o seu nome, mas o que seria a coragem? Segundo a Wikipédia existem 2 significados, mas o que eu acredito que seja o mais verdadeiro é este: "firmeza de espírito para enfrentar situação emocional ou moralmente difícil."
    Você é corajoso porque você consegue atravessar os percalços da vida com maestria e leveza. É isso o que eu quero ver em você, é essa coragem bonita, é essa a que vale a pena. Te amo muito, obrigada pelo privilégio de te ver assim, leve.

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  2. Uma pequena caixa de paredes elásticas onde reverberam sussurros, risos, gritos ou apelos. Tudo cabe nesta caixa. É nesta caixa, que tanto guarda e alberga, que se abriga um coração que se abre com as poesias que são sua história sem hipóteses de refazer a cena. E você não se esconde, pelo contrário, escreve se revelando.
    É vida rasurada no papel de parede.
    Beijos de sua mãe Marta.

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