sexta-feira, 8 de julho de 2016

Acordando poemas

Tic tac, Tic tac, bate o poema.
Despertando o soneto da nova jornada.
Que ao bocejar versejos, sente o gélido conflito de idéias alcançar os pés...
Levantando as preguiçosas estrofes matinais, que ainda se encontram adormecidas e desordenadas na mente do poeta..
Espreguiça um braço...
Pega uma caneta...
E nesse compasso.
Faz uma careta...
Um pouco depois de duas frases, encontra a coragem se esquivando da vontade de deitar e seguir com a insônia inquietante de provérbios, substâncias e devaneios que assolam a sua mente oca e confusa de tantos pensamentos...
Pensamentos perdidos em caixas de texto pequenas e compactas capazes de guardar um turbilhão de rimas e ritmos que soam silenciosos e intrigantes com a introdução de um verso.
Assim ele segue ao primeiro ato, molhando seu corpo desnudo com as mais diversas palavras e expressões...
E após as deixar-las completar o seu fluxo,  seca seu rascunho para poder ir trabalhar.