domingo, 10 de abril de 2011

Àgua Doce de Memórias Grandes



Lembranças de uma vaga memória de infância reativada no estrangeiro do nosso subconsciente. O engraçado é que os anos passam, a vida se adapta e nós continuamos sendo aqueles garotos já maduros de tempos atuais. Rimos ao lembrar de momentos vagos em nossos destinos que marcam a vida de uma forma única em cada um.
Vivo lentamente este momento rápido em que nos revemos, e num piscar de instantes encontro aquele sorriso aberto e ingênuo da infância em um homem que imaginou a vida como um lorde inglês.
... Encontros proporcionam realidades soberbas e sóbrias... Mesmo que a sobriedade se acabe em um pequeno copo de inteligência...
... Mesmo que tecnologicamente abite um poeta de linhas digitais, onde se iiiii completa...
Imensamente incrível: imaginando inteligência inigualável, impossível imaginar, indo indicado indiretamente ignorando ignorância infantil...
Enquanto em cantos, bebemos a celebrar o passado...
Encontramos amores... Eternos... Em sonhos acordados que dormindo criamos para reviver o nosso amor juvenil;
Amigos se reencontram, uns em fotos, outros em presença... Mas nas memórias de conversas atuais sempre temos a presença dos ausentes...
Tudo se desenha em traços cômicos...
Vividos por um falante mudo...
Acompanhado de um lorde inglês...
Que não sabe a nobreza que satisfaz a amizade distante quando de aproxima...