terça-feira, 31 de julho de 2007

SERÁ AMOR A POESIA



Em cada tentativa,
Em cada verso,
Em cada Parede,
Em cada fragmento...
Ouço baixinho um grito de sussurro dentro de mim.
Em uma janela do tempo...Infinito e vasto.
O amor se vê...Jamais direi que te esqueci...
Amo sozinho, coisas que cavei em noites infinitas que por aí encontrei...
Bate forte...Estrondoso...
Pego meu coração pela boca e o parto em estrelas...
Estrelas...Sorrisos! São as batidas de um coração apaixonado...
Uma vela ilumina a escuridão que por lá já não está...
Brilho perdido toma um rumo diferente...
Os encaixes voltaram a se unir harmoniosamente...
Como um som angelical de arpas...
Trovões bravejam o meu peito,
Miro coisas com convicção...
As contas se tornam simples adições;
Que subtraem da mente todas as divisões...
Amor, tristeza...POESIA!!!
Tudinho junto em um momento que a separação se une...

terça-feira, 24 de julho de 2007

ACORRENTADO



Já não rastejo mais.
As correntes pesam meu subconsciente...
Asfixio-me com as últimas cartas de Amor...
Morri por dentro.
A boca muda...querendo falar...
Não sinto mais o pensamento empurrar a vida para frente;
Tento poetisar com a vida, mas rimo quente...
Um inferno astral que gela minha alma...
O telefone só reclama, coisas...que não fazem mais sentido...
Em tempos...
Sem movimentos;
Imobilizado, atado, com o coração partido...
Cada palavra, cada gesto...Machuca;
Sinto-me um nada no meio de um tudo que faz questão de nada ver...
Cego-me sabendo que toda a claridade que vejo já é escuridão.
Desisto de lutar, apesar de possuir as armas certas...
Palavras confundem, desde que fico perdido em textos...
Acho o caminho...mas me perco em todas as indicações;
Não consigo manter o ritmo cardíaco do Amor...
Ele encontra-se em estado de paralisia...
O antídoto já não quer curar;
Por mais doses que use...
Por mais palavras que escreva...
Não adianta;
Ilusões criadas por falta de luz;
Me perdi acorrentado em uma pequena cela carcerária da vida...

domingo, 22 de julho de 2007

AMIZADE



O dicionário já definia que vem do Latim, de uma palavra amicitate...
Dizem que é afeição;
amor;
boas relações;
laço cordial entre duas ou mais entidades;
dedicação;
benevolência;
Dizem que ela mora do lado esquerdo do peito;
Outros dizem que ela mora por aí...
Em algum lugar do pensamento...
Há ainda os que afirmam que ela é comprada por um precinho bem baratinho...
Dizem também que ela é formada por umas doses de carinho, uma pitadinha de amor, meio quilo de cumplicidade, e algumas gramas de ciúmes...
Acho mesmo que a amizade é assim...
Um pouquinho de cada coisa...
Amor, carinho, comprometimento, ciúmes, brigas, resenhas, passado, presente, futuro e principalmente irmandade...
Os amigos são aqueles que escolhemos para ser nossos irmãos!
Obrigado a todos que fazem parte deste ciclo e a todos aqueles que ainda irão fazer!

sexta-feira, 20 de julho de 2007

A LOUCURA VEM EM SONHOS



Uma e outra tentativa...a televisão já está fora do ar...
Lentamente percebo que já não sei...
Não sei o que faço...
Não sei aonde estou...
Acho que estou sonhando...sonhando...sonhando...profundamenteee...
Acordei meio atordoado;
Abro os olhos e enxergo um ponto cego...
Estranho? Não...Acho que foi a dose calórica de amor que recebi...
Me deixou atordoado...meio perdido...
Dormir sozinho é uma lástima...a sorte que escolhi um dos roteiros turístico sugeridos pelo poeta...
Escolho o número quatro...afinal ele é ideal para uma noite solitária...
Infelizmente o DVD só rodou de cabeça para baixo de forma que a bolinha de borracha caiu...
Será que ela encontrou o Circo? Acho que voltou para o malabarista...
Ops...rebobino a fita da vida e escolho a infância...
Muito bom poder escolher um caminho em que a inocência predomina...
Quando começo a gostar o Amor(TECE)dor quebra e a poesia entra direto na veia...
Atordoado novamente me perco em um encontro de pensamentos desconexos...
Engraçado, acho que ouvi alguém me chamar...
Uma voz mancinha e calma...dizendo acorda, Acorda, ACORDA!!!
Desperto em um reflexo de susto...Já são 07:00 horas e me encontro deitado sobre um sonho...
Tomo um banho de reflexões, visto a razão, calço a certeza, levanto a vida, fecho a tristeza, abro a porta da felicidade, pego a chave do tempo,ligo o motor do coração e pego a estrada da vida para trabalhar!

domingo, 15 de julho de 2007

ME ENCONTRAR



A procura pode ser a maior espera;
Nos perdemos no simples ato de pensar...
Mas no achamos em versos ao amar...
Mas amar...
Isso sim é se perder...sem querer mais se encontrar...
Nas entranhas, em cada aorta que irriga o espírito do meu coração...
Começo a pensar...
Com uma mente vazia...
Atrás de um verso me escondo...
Com as palavras fico mudo...
Procuro na carga das canetas os poemas escondidos em minha alma...
Espirito de uma juventude adversa ao seu tempo...passado...
Reviro em mil canções o meu coração;
Atendo a chamada perdida do meu inconsciente;
Finalmente acho o papel e transcrevo...
Em humildes sussurros o amor que sinto por você!
Para quem...
Para onde...
Não Importa!
Me encontro em você!

sexta-feira, 13 de julho de 2007

A MIRA



Calmo como um último suspiro...
Calculo meus planos...com o esquadro da vida...
Estratégia traçada...com a régua da morte...
Pegue suas armas,pois já peguei as minhas;
Lápis, papel e borracha em mãos e me rastejo pelos matos;
Frio como um assassino da gramática...
Buscando o melhor local para por a mira...
Posiciono-me e alcanço o alvo com precisão...
Olho atentamente a brasa acesa em seus olhos...paro...penso...reflito...
Tudo passa em um segundo;
Uma guerra de conflitos...
Idas e vindas...
Voltas circulares em torno de um quadrado...
Será mesmo que é seu alvo...o seu alvo?
Será que mirei certo?
Ah! Quer saber...Me mira mas me erra...

sábado, 7 de julho de 2007

O ALVO


Minutos atentos...
Penso por um segundo de respiração...
Parece uma eternidade,
Fico a pensar porque dentre tantos pontos encontrei você...
Olho atentamente pela mira e vejo seus olhos...
Olhar penetrante, rasgando o lado esquerdo do peito...
Respiro e penso por um segundo...
Me vejo como uma presa fácil...
Um Alvo...
Me mire, mas só atire se for capaz de acertar o meu coração.
Pois se nem a flecha do cupido acertar...
Este alvo perdido por aí ficará...
Sem saber o rumo...
Sem saber o teor...
Sem saber...
Se o tiro saiu pela culatra...

quinta-feira, 5 de julho de 2007

BRIGA DE SEXOS




Um barulho no quarto ao lado...
Encosto o ouvido na parede...
E com sede de curiosidade tomo uma dose de audição...
Homem, mulher
Sem saber o que é...
Mulher, homem
Sempre somem...
Briga de namorados?
Ou será de casados?
Uma confusão...
Uma Menstruação? Não...
Algo pior, um barraco maior...
"Ele disse que quem usa antena é televisão"...
Que piada...
Vou acabar coom esta palhaçada...
Garras a mostra...
Controles no chão...
A situação esquenta...
Uma mudança repentina de esportes...
De futebol ao Boxe...
Tem branco, tem preto...
Só não pode misturar...
Será?
Quando o encaixe é perfeito, não importa a coloração...
É só experimentar...
Mesmo assim volta ao Domingão...
É briga boa esta por um canal de televisão...

segunda-feira, 2 de julho de 2007

NOVOS RUMOS



Em busca de um local para guardar um coração...
Ligo o rádio, musico um poema...
Mixagem suja...borrou o papel...
Jogo no lixo da vida...
Paro...
Sair em busca de um local para quê?
Me encontro em qualquer guarda roupa...
Guarda Roupa?
O problema é quando não consigo traçar meus rumos;
Traços traçados, caminhos seguidos...
Em toda viagem nos perdemos por alguns instantes...
Procura-se algo em que se encaixe a razão...
Peças marcadas...é o quebra cabeça da vida...
Pocura-se algo que se encaixe a paixão...
Encaixes perfeitos...
Rumo...seguindo na alma;
Traços trazidos de vidas passadas;
Pensamentos, estalos...emoções;
Tudo reunido numa Caixinha de Pandora...
Tanto trabalho para conseguir montar...Será que eu abro...Será?
Pode ser que lá eu encontre Novos Rumos...