quinta-feira, 13 de setembro de 2007

TERAPIAS EM UMA CARTA ASTRAL



Meu mapa astral é minha influência poética...
A luz espiritual que habita no profundo...
No profano...
No insano...do meu ser...
Cada leitura é sempre a primeira...
Me descubro a cada palavra...
Algo que me toca...
Um raio solar de limpeza...
Uma identidade...
Uma razão...
A fantasia é minha principal matéria prima...
Vivo descobrindo novos sonhos de um cordão umbilical...
Uma vida que surgiu aos onze dias de uma manhã de Setembro...
De uma forma não poética, mas estremamente amorosa;
Recordo-me...
De toda minha ascendência...
Minha forma de expressar...
Me liberta em forma receptiva...
Um virginiano convicto que Sagitário o ascende...
Por um instante vejo passar a minha quarta casa...
É um aquário...
Onde o EU-PEIXE constrói a própria casa...
Sem estas regras, mas com privacidade...
Raramente colocando as palavras no mesmo lugar...
Mas encaixa...
A Parede poética...
A noite chega com a Lua...
A Lua de Capricórnio...
Ligado, atento...Sensualmente feminino...
Buscando em um gozo a emoção...
O instinto...
Apaga-se...
E brilha...
A memória!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

UM CANTO CHAMADO PENSAMENTO


Em alguns vagos espaços de tempo encontro meu lapso de memória...
Reflexos que não consigo esquecer...
Canto os cantos em silêncio...
Em um vazio acho o grito que me faltava...
Um pensamento que me faz sondar e usar cada espaço vago do coração...
Sondo e uso o poema em minha história,
Um tempo que não volta mais...
Caço palavras em um baralho da vida.
Paro, penso e respiro...
Fundo...para saber se há esperança...
Sem tempo, sem vingança...
Perdido você fica...
Perdido você está!
Como é viver feliz sem ser criança?
É brincar nas estrelas que já foram...
É moldar um compromisso sem se compromissar...
Quando a gente gosta a vida é um caso sério...
Nos divide na medade de um desejo...
Perdido em um olhar...
Brinco de ser adulto.
Nas horas vagas, trabalho para ser criança...
Viajo em um mundo em que há esperança, trabalho e harmonia...
Viagem sem fim...
Busco nos pesadelos as respostas de sonhos...
Posso não achar sempre o correto...
Apesar de muitas vezes o errado ser...
Tento escrever os maus momentos vividos pelo bom...
Sem dom...
Eu tento...