quinta-feira, 7 de março de 2019

Troglo...Ditado


É assim nesse punhado...
Que prosearei do Troglo...Ditado...
Um grosseiro apaixonado.
E se houver reparado.
Tudo é bem sequenciado!
Do campo havia retornado...
Flores havia catado.
Após um dia puxado...
Na floresta tinha caçado e brigado!
Ah maldito soldado.
Só porque estava deitado...
E com a lança havia o acertado...
Sorte não o ter machucado.
Com raiva ele havia ficado...
E o Troglodita havia socado.
Um soco bem dado!
Para a aldeia havia voltado!
Na taberna havia parado.
Cansado e com um dente quebrado, o Troglodita cantarolou um fado!
E lá sentado de lado, o Bastardo do aliado, lançou-lhe um dardo!
- Você está alucinado! Perguntou o Bastardo
- Não, estou apaixonado! E quando se tem amado, você cantarola um fado! Cantou o Troglo...Ditado.
E assim, neste achado, fica o recado!
Que apesar de ter apanhado, o Troglo...Ditado continuou apaixonado.

Uma mente que sente


Indolor é a cor da mente.
E por canais criativos ela sente.
Sente rasuras...
Sente escritas...
Sente poesias!
São tantos sonhos que nem sei por qual pesadelo começo.
Uma trovoada de fluídos sensoriais...
Diluídos em estrofes colossais.
Resenhas de ensino fundamental...
Uma epopeia mental!
Aí se vai...
O poeta cai!
E sua caneta segue...riscando...
Algumas tentativas de reinventar a escrita...
Buscando na mente a palavra dita...
Uma caneta rasga a nuvem do sonhar...
Inúmeras fases caem em frases...
Frases completas...complexas!
E o poeta sente...
É algo forte!
Que sorte!
Que descobre a mente.