quinta-feira, 7 de março de 2019

Uma mente que sente


Indolor é a cor da mente.
E por canais criativos ela sente.
Sente rasuras...
Sente escritas...
Sente poesias!
São tantos sonhos que nem sei por qual pesadelo começo.
Uma trovoada de fluídos sensoriais...
Diluídos em estrofes colossais.
Resenhas de ensino fundamental...
Uma epopeia mental!
Aí se vai...
O poeta cai!
E sua caneta segue...riscando...
Algumas tentativas de reinventar a escrita...
Buscando na mente a palavra dita...
Uma caneta rasga a nuvem do sonhar...
Inúmeras fases caem em frases...
Frases completas...complexas!
E o poeta sente...
É algo forte!
Que sorte!
Que descobre a mente.

2 comentários:

  1. Voltar a escrever e ser lido faz bem à mente que insiste em transformar inúmeras fases em frases. Indolor? Mas como dói um plano que demora para ser realizado. Completas e complexas são as frases de um poeta. Porém, a serem completadas e simples devem ser as etapas de nossas vidas e os empreendimentos que abraçamos. Simplicidade e andamento cadenciado de nossos planos permitem que cheguemos a um objetivo sem grandes tropeços. E, se estes ocorrerem, poderão ser revertidos sem traumas ou grandes prejuízos. Pode soar como algo com um colorido pálido e que frustra o imediatismo dos sonhos. Talvez até seja isso mesmo. Mas é preciso ritmo sem correrias para alcançar-se a meta tão sonhada. Independência não é para iniciantes e não costuma ser indolor e com cores vibrantes. Pelo menos no começo.
    Abraços de sua mãe e de seu pai que sempre o apoiam.
    Beijos de Marta Cantalice.

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