quinta-feira, 7 de março de 2019

Troglo...Ditado


É assim nesse punhado...
Que prosearei do Troglo...Ditado...
Um grosseiro apaixonado.
E se houver reparado.
Tudo é bem sequenciado!
Do campo havia retornado...
Flores havia catado.
Após um dia puxado...
Na floresta tinha caçado e brigado!
Ah maldito soldado.
Só porque estava deitado...
E com a lança havia o acertado...
Sorte não o ter machucado.
Com raiva ele havia ficado...
E o Troglodita havia socado.
Um soco bem dado!
Para a aldeia havia voltado!
Na taberna havia parado.
Cansado e com um dente quebrado, o Troglodita cantarolou um fado!
E lá sentado de lado, o Bastardo do aliado, lançou-lhe um dardo!
- Você está alucinado! Perguntou o Bastardo
- Não, estou apaixonado! E quando se tem amado, você cantarola um fado! Cantou o Troglo...Ditado.
E assim, neste achado, fica o recado!
Que apesar de ter apanhado, o Troglo...Ditado continuou apaixonado.

Um comentário:

  1. Há humor. Há ilustração. Há paixão. Mas a combinação com o comportamento troglodita não vai bem com o fado. Nem mesmo com o teatral tango. Bate de frente com a completa e incompreensível falta de compostura e de civilidade. Infelizmente em tempos cada vez mais repetidos de assédios, insultos, absurdos e o inaceitável feminicidio, até uma paródia ou alegoria a uma abordagem apaixonada a moda do tempo das cavernas, impede-me de ser bem humorada. Desculpe, mas há coisas com as quais não podemos nos permitir sátira. E não é pela chatice do politicamente correto. É sim pelo que considero abominável acontecer. Sinto pela minha falta de graça.
    De sua mãe, Marta.

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