Nada como um poeta perdido.
Ali, aqui, acolá...
Rio acima ele está..
Para lá...
Ele vai sem rimar.
Com traços subversivos...
Apaga o texto...escreve o céu...
Subtendido e indefinido...
Luzes...Luzes...LUZES!
Trovões solares em nuvens aritméticas...
Foi o poema...
Descrito, transcrito, escrito...
Amassado e formado entre pontas quebradas e apagões..
Giz, borracha e canções...
E assim foi...
Ficando claro que as curvas já não cabiam no papel.
Os traços inconstantes e perfeitos, seguiam as três direções...
Cabeça, papel e coração, qual seria a mais certa dimensão?
Um arquivo fácil de achar e difícil de decifrar...
Com palavras, sílabas e ciladas...
Cada letra fazia a sua jogada...
E no final, ao encontrar um jangada...
Rimou e remou a sua entoada.