Tick tock, it's crazy
Bells play loud sounds
Tic tac, it's crazy that beats
One minute ahead
Sixty seconds to protect
The hands don't get right
Tick tock, the clock chimed
On discontinued long taps
Meaningless melodies
Time passes
At odds with the hours
Minutes, seconds, thousandths of hours
They disappear like sand in an hourglass
The restless mind
Moves very quickly
domingo, 17 de dezembro de 2023
Crazy O’clock
terça-feira, 28 de novembro de 2023
Fez-se a vida (após o suicídio da morte)
Após o suicídio da morte fez-se a vida
Nada mais abalava a escuridão
Ela queria ser luz
E trazer a alegria que a conduz
Que estava oculta
Mas, era absoluta
As arvores voltaram a sorrir
O céu voltou a brilhar
E o pobre moribundo, encontrou seu mundo
Onde contos de pequenas fadas atraiam a chegada
De borboletas saindo do casulo
Traziam a saída
Para voltar e curtir
Sentir
Voltar a encontrar
O seu caminho longo e distante de positividade ambulante
Os bichos, o Elefante
Com sua tromba a jorrar...
Milhares de borboletas a voar
Pelo arco íris cintilante
Pelos olhos brilhantes
Daquele que o caminho encontrou
Ao ver Ele
O suicídio da morte
A falta de respiração já causa distúrbios
Procuram-se espasmos em subúrbios
As ruas escuras já começam a clarear
Com um pulso que insiste a pulsar
Paradas cardíacas não existem mais
O apelo pela morte se traz em vida
Buscando a sua despedida
Fazendo os batimentos entrarem em ativa
Tornando o suicídio da morte como alternativa
Uma vez mais seguida
Mataram o suicídio em prol da vida
terça-feira, 14 de novembro de 2023
A Janela Do Silêncio
Um dia sem ventar
Sentado a dispensar
Palavras no silêncio de uma janela fechada
Um desfoque do foco
Uma mudez entoada
No silêncio eu estoco
Uma lucidez mal planejada
E descubro na janela
O silêncio da loucura almejada
sexta-feira, 17 de junho de 2022
tRaNsToRnO mUlTiVeRsO dA lOuCuRa
TiC tAc...
tIc TaC...
TIC TAC...
Tic tac, a apneia começa a tocar...
Os segundos de loucura a chegar...
Vidros quebram...
Paredes se vão...
Dores, decepção...
Não adianta tentar...
O sufuco, a raiva, a dor...vão te pegar.
Exploda as emoções...
Contenha os surtos por milésimos.
Em intervalos respiratórios, intensos e sem ar.
Os olhos ardem a insônia febril...
Um sono, um ressono, um transtorno...
Obsessivo, compulsivo...aleatório.
Uma multidão sem plateia, um oratório..
Dói na alma, enfrenta os dragões...
Suicídio compulsivo dos padrões..
A dor, algo que não podemos mensurar.
Alguns estão a sentir, outros estão a causar.
Fica vagando pelo corpo…
Abrindo as fendas dos multiversos dessa loucura...
De remédio em remédio…
Volto a respirar o meu sufoco.
Até me tirar do tédio…
Uma licença aqui…
Outro médico ali…
Mais doses...
Momentos intensos de alegria na tristeza...
Sorrisos macabros e sem avareza...
Indelicadeza..
Daquela nobre Realeza...
Que se diz conhecer a Razão...
Mas nunca entendeu o caminhar e a escuridão.
Como viver e dizer?
Como dizer e fazer?
Mais uma dose então...
Indecisão, insegurança...
Dos impulsos, dos choros, das dores, da incompreensão...
Escolhas em vão.
Doenças, sequelas, choros...
Lá se vai um remédio, uma oração...
E vamos fazer o complemento da loucura.
quinta-feira, 20 de maio de 2021
Jornada Do Poema
Nada como um poeta perdido.
Ali, aqui, acolá...
Rio acima ele está..
Para lá...
Ele vai sem rimar.
Com traços subversivos...
Apaga o texto...escreve o céu...
Subtendido e indefinido...
Luzes...Luzes...LUZES!
Trovões solares em nuvens aritméticas...
Foi o poema...
Descrito, transcrito, escrito...
Amassado e formado entre pontas quebradas e apagões..
Giz, borracha e canções...
E assim foi...
Ficando claro que as curvas já não cabiam no papel.
Os traços inconstantes e perfeitos, seguiam as três direções...
Cabeça, papel e coração, qual seria a mais certa dimensão?
Um arquivo fácil de achar e difícil de decifrar...
Com palavras, sílabas e ciladas...
Cada letra fazia a sua jogada...
E no final, ao encontrar um jangada...
Rimou e remou a sua entoada.