domingo, 20 de abril de 2008

CERTAMENTE PERDIDO EM PEDAÇOS DE PAPÉIS



Lapsos trazem a memória a tona...
Um estalo desconhecido de um barulho que conheço.
Frases soltas que preciso desorganizar.
Escritos desorganizados fazem os versos desta palavra perdida...
Perdida em achados que pensamos não saber;
Saber sem ter sabedoria...sincronizando encontros de luz obscura.
Um Trabalho de corpo maravilhoso...
Sem respirar e ofegando suspiro cada gota de suor do nosso pensamento...
Pensamento misturado no pensamento de uma lembrança futura que a vinte anos se passou.
Se perder nos caminhos que achou...
Achou ter achado o caminho perdido de cada palavra guardada...
Mexendo em raizes inesatas do falar...
Um falar calado...Em busca de um gosto.
Sem gostar do desgosto do vinho servido em um teatro da vida urbana...
Sem pensar em escritos...
Quanto mais não pensamos nos vemos na claridade cega de seus exames...
Exames sem que hajam análise...
Sem que hajam versos...
Umas estrofes são jogadas em cada soneto de palavras então ditos pelo olhar distante da licensa de ser o que realmente não é...
De forma equivocada e preocupada com o vazio da sua argumentação.
Sua raiva risonha é um sonho desacordado...
Uma parede negra de vergonhas expostas em um vão;
Perdizes voam no mar infinito de nosso lar...
Quem diz que poetizar não é fazer o controverso da vida...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

PERGUNTAS CONSTANTES SOBRE O AMOR


Por quê perguntar sobre o amor?
Por quê perguntar sobre o que falar?
O que dizer?
Sempre ao pensar em amor descrevo você...
Escrevo palavras do coração...
Em uma mente...uma razão...
Às vezes tento; invento...
E quanto menos penso escrevo...
Te descrevo....
Ao colocar em letras sentimentos;
E me recordo...
Me recordo que...
Hoje quando acordei a melhor coisa foi te ver...
Te ver sorrindo...
Te ver dormindo...
Te imaginar sonhando...
Sonhos distorcidos de uma mente sã...
Perguntas sobre o amor vem e vão...
Escristas ou não...vem...pensam...respiram e vão...
De uma forma insana...
Insana são as letras das palavras que levam a loucura um homem são...
Palavras insanas chamadas de amor...
O amor está aí...
É quando você percebe que o frio é solidão...
E doi...
Aí vem o calor..ardente...
O amor...a paixão...
Que coisa complicada de descrever...
Mas bom mesmo é amar você

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

MORTE DA ALMA




Explode um vazio na imensidão..
Arde o coração...
Minha alma dói...
Em silêncio...
Aperta a ferida...Aperta o sentimento...
Dói...Uma dor sem sentir nada...
Algo estranho que desaparece...
E aparece renegando...
Covarde...Infeliz...
Canalha...
Isso são as palavras belas...
Pois trazem em segundos o sentido...
Que se perde como um pulso...que não pulsa...
Uma vida em chamas se vai,
Evacua a alma e desce...
Tonteia...
Uma loucura feita...
Uma Lástima...esmagadora;
Viver de sorrisos ameaçadores...
Morrer de lágrimas de amor...
Dor...
Sofrimento...
Sem perdão...
Destroçando mentes e esperanças...
Tudo por causa de uma alma que vaga...
Por aqui...por ali...
Meio perdida...
Entre dois mundos...

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

ACORDAR DO DESTINO



O destino nos prega peças.
Poéticas às vezes...mas peças...
Tudo dentro de um quebra cabeça...
Sem pé...
Nem cabeça...
Acordar...
Despertar de um sonho acordado...
Sem vontade.
Transformar um dia nulo em um tudo...
O destino é incompreensível!
Não mede esforços para mutar...
Muda...mutante...
A cada instante;
Imagens...
Lembranças e memórias...
Não são só memórias...
Tudo em uma capota de fibra...
me fez Ranger...
ACORDAR!
Acordar para VIDA!
Pode ser um despertar para morte...
Mas não!
Se não há o que temer...
Se não há o poder...
Tem que ter o querer!
Querer provar que na estrada da vida;
Esta extensa corrida...intensa saida...
Nos torna capaz de transformar...
Um dia...
Em noite!!!

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

O SABOR DO PENSAR



Noites em dias claros;
Penso todos odores que senti...
Todos amores que cheirei;
Escuros que degustei...
Na claridade que ouvi;
Qual o sabor da mulher desejada...
O sabor de amor...
O sabor de amada...
O sabor da vida...
Da Estrada...
Em espaços desconexos nos une...
Nos conexos...separa...
Conto para os males espantar...
Canto para a vida alegrar...
Os males que desencontro?
Não os conto...
Um pensamento em estado de formação...
Vibro ao te ter...
Uma idéia, uma invenção...
Seu cheiro me deixa...
Criativo, interado;
Pensativo...
Assim foi Deus...
Ativo...
Ao criar a mulher...
Creio em poemas...
Escritos...
E creio que assim fez...
Palavras, calor...
Em pequenas peças de amor...
Peças que o amor nos prega...
E pega...o pior é que pega...
Mas Liberta...
A mais valiosa intensão...
Liberta a Paixão.
Se não for assim..
Gostaria de entender como fez!
E se foi de vez...

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

TERAPIAS EM UMA CARTA ASTRAL



Meu mapa astral é minha influência poética...
A luz espiritual que habita no profundo...
No profano...
No insano...do meu ser...
Cada leitura é sempre a primeira...
Me descubro a cada palavra...
Algo que me toca...
Um raio solar de limpeza...
Uma identidade...
Uma razão...
A fantasia é minha principal matéria prima...
Vivo descobrindo novos sonhos de um cordão umbilical...
Uma vida que surgiu aos onze dias de uma manhã de Setembro...
De uma forma não poética, mas estremamente amorosa;
Recordo-me...
De toda minha ascendência...
Minha forma de expressar...
Me liberta em forma receptiva...
Um virginiano convicto que Sagitário o ascende...
Por um instante vejo passar a minha quarta casa...
É um aquário...
Onde o EU-PEIXE constrói a própria casa...
Sem estas regras, mas com privacidade...
Raramente colocando as palavras no mesmo lugar...
Mas encaixa...
A Parede poética...
A noite chega com a Lua...
A Lua de Capricórnio...
Ligado, atento...Sensualmente feminino...
Buscando em um gozo a emoção...
O instinto...
Apaga-se...
E brilha...
A memória!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

UM CANTO CHAMADO PENSAMENTO


Em alguns vagos espaços de tempo encontro meu lapso de memória...
Reflexos que não consigo esquecer...
Canto os cantos em silêncio...
Em um vazio acho o grito que me faltava...
Um pensamento que me faz sondar e usar cada espaço vago do coração...
Sondo e uso o poema em minha história,
Um tempo que não volta mais...
Caço palavras em um baralho da vida.
Paro, penso e respiro...
Fundo...para saber se há esperança...
Sem tempo, sem vingança...
Perdido você fica...
Perdido você está!
Como é viver feliz sem ser criança?
É brincar nas estrelas que já foram...
É moldar um compromisso sem se compromissar...
Quando a gente gosta a vida é um caso sério...
Nos divide na medade de um desejo...
Perdido em um olhar...
Brinco de ser adulto.
Nas horas vagas, trabalho para ser criança...
Viajo em um mundo em que há esperança, trabalho e harmonia...
Viagem sem fim...
Busco nos pesadelos as respostas de sonhos...
Posso não achar sempre o correto...
Apesar de muitas vezes o errado ser...
Tento escrever os maus momentos vividos pelo bom...
Sem dom...
Eu tento...