quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A DOR DO ACERTO

Sinto uma forte pancada em meu cérebro... Pulso latejando no coração... Vibrações alucinógenas estouram minha veia... Rasgando minha aorta torácica... Espatifando o coração... BUM! Algo inevitável de se pensar... Distorcidos pensamentos me ensinam a amar.... Por palavras perdidas em dor... Por vazios achados em acertos... Divagando pensamentos em um lugar estranho... Entranhando minhas memórias em uma gelatina musical... Vindo de acordes doloridos... Rifs contidos... Sentidos... Dor, dor de acertar errando... Sabendo que tudo foi orquestrado, imitado... Limitado. Escrevemos sobre o tempo, mas esquecemos que o mesmo já acabou... Em lembranças perdidas em um achado coração... Que divaga entre amor, dor e razão...

Um comentário:

  1. Marcelo, meu filho, transcrevo um trecho de Fernando Pessoa para sua reflexão:
    "Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os caminhos que levam sempre aos mesmos lugares.
    É o tempo da travessia e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado para sempre à margem de nós mesmos."
    Com carinho de sua mãe Marta.

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