terça-feira, 18 de setembro de 2012

Desconstruindo Idéias

Achados em memórias passadas... Incluso em páginas não postadas... Agora rasuradas! Assim que sai a resposta digo ok... Foram 12 anos e não se resume em OK... Sei..sei... Não sei como faremos.... Já faz um mês... As paredes caíram... As pernas, tremeram... O que quiser que seja seu será... Amores, sabores... Dores, odores... Estou me virando em mil... Deconstruindo a vida inteira... Quando ao sentimento, já não posso dizer o mesmo, que bom que tem conseguido matar... Não consegui em 12 anos, imagina em um mês... A questão é espalhar... Mesmo mudo todos sabem... Sofro só... Mas deixa quieto, pode ser coisa da minha cabeça... Estou cansado, triste e sozinho... Perdido, caído, mansinho... Não estou julgando atitudes de ninguém... Nem as minhas, nem as suas, nem as nossas... Sinto muita falta de todos... Fico na minha, não fico de curtição como antes, então... Pretendo ir, mas isso não quer dizer que sim e nem que não... Não tenho esta coragem...Fico mais recluso, sem querer magoar... Mas e você? Já refeltiu? Acha que realmente só eu tenho culpa de tudo? Que só eu que erro? Que só eu devo pagar pelos erros? Que a opção foi só minha? Que é certo? Que é errado? Todos que veem minhas expressões... O quanto estou TRISTE! O que eu posso fazer? E o quanto estou MAL! Ir pro Céu? Talvez não... Ir pro Inferno? Não sei se mereço tanto... Ficar no purgatório? É pros fracos... Vou ficar divagando minhas idéias em um período de tempo qualqer... Sou muito indeciso, falo uma coisa, faço outra...Para alguns... Meu coração insiste em perdoar, mas a razão não deixa... Escritas antigas também fazem a memória...

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Traços Perdidos

Uma noite estrelada me faz sonhar que a independência vai chegar... Rabiscos, rasuras e sentimentos... 7 de Setembro... Só esta mesmo... O que me resta é deitar ao luar e observar o brilho das estrelas, contando os cadáveres estrelares que aos poucos se multiplicam... Olhos pesados... Apagando... Um sono estranho, sem realizações... Com memórias curtas e ataques longos... Suor, suor, suor... Um frio calor gelando a espinha dorsal dos meus pensamentos... Raios dissipam as possibilidades de um pesadelo de formar... Fadas madrinhas, bruxas, Xuxa... Tudo perdido nesta via láctea sonhadora... Zzz... Encontro Alpha, beta, omega... Tudo se apaga... Menos a luz no fim do túnel... Cansado, cansado...Pecado... Marcado... Deitado... Virado... Sonhado... BUM! Acordo cedo com os disparos... Estilhaços de coração por todo lado... Sua alma jorrando em meus braços distantes... Sangue, pavores uivantes! Viajando para uma praia deserta... Acabei escrevendo um texto... Senti o punhal entrando no meu peito com força... Rasgando minhas estranhas memórias de amor... Estilhaçando todas as formas do meu viver... Esperança, indo junto com os gases nefastos de minha cabeça... Dores corporais, debates astrais... Visões infernais... Quero viver cada dor intensamente para meu coração aprender a destruir o que restou... Sobre a sobra imensa encontro a pedra filosofal... Peso infâme, tensão sublime... Olhos choroso com lágrimas intensas que secam o meu peito... Descontinuam os caminhos... Abrigam as pedras... Vi, ouvi por terceiros... Tiro certeiro. Quem sabe faz a hora... Não espera acontecer... Já devia saber... Que em traços perdidos o retiro é garantido...

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

VIDAS VIRADAS

Ao acordar, já não percebo a luminosidade... A escuridão clareia o limpo campo do deserto... Flores secas, sonhos turvos... Céu claro, sol escuro... Na primeira dose da manhã medico meus sentimentos... Conto as gotas do destino... Sentimentos tomados em doses medicinais... Receitas emocionais. Sem dosagens hormonais... Pílulas de ódio curam o amor; Capsulas de tristeza retardam a alegria. Mensagens atrapalham o diálogo Escritas apagam o tempo... Passatempos preenchem as linhas... Telefones cortam as ligações... Retomo o livro de notas de inatividades... Visualizo a cegueira da minha escrita. Passados inchados... Votadas as pazes, nos tornamos incapazes... Vorazes...

A DOR DO ACERTO

Sinto uma forte pancada em meu cérebro... Pulso latejando no coração... Vibrações alucinógenas estouram minha veia... Rasgando minha aorta torácica... Espatifando o coração... BUM! Algo inevitável de se pensar... Distorcidos pensamentos me ensinam a amar.... Por palavras perdidas em dor... Por vazios achados em acertos... Divagando pensamentos em um lugar estranho... Entranhando minhas memórias em uma gelatina musical... Vindo de acordes doloridos... Rifs contidos... Sentidos... Dor, dor de acertar errando... Sabendo que tudo foi orquestrado, imitado... Limitado. Escrevemos sobre o tempo, mas esquecemos que o mesmo já acabou... Em lembranças perdidas em um achado coração... Que divaga entre amor, dor e razão...

sábado, 18 de agosto de 2012

SENTADO NA JANELA DO TEMPO

Sou um mal exemplo para os errados... Sempre que falo mudo acabo irritando muita gente. Lapsos de memória acabam de rabiscar minhas paredes.... Todas em branco, como um pensamento cheio de nulidade. Sempre colocará a culpa só em mim. Mas a culpa é nossa. Se não tivéssemos tentado talvez não desse tão certo... Concentrem em mim seus votos de incerteza... Pois saberei administrar cada risco que escrevo... Escrevi palavras como quiabo com pimenta... Rasa e áspera para poucos... Escorregadia e ardida para muitos... Trazendo um grande agito, um preço absurdo para os segundos próximos ao minuto seguinte da minha inexistência... Em algumas horas, perceberei o desperdício de tempo que amei ser tudo que não dou conta de realizar. Sou um cara esperto, um cara de zero possibilidades em cem por cento de acertos... Quando tendo pensar, me perco com novas descobertas... Faço um vai e vem nas minhas memórias. Mesmo que apagadas, me comprometo não afetar minhas ideologias... Me isento desprezivel em pensamentos perdidos em um copo de cerveja. Me bato em latas vazias que sem desencontram dos meus joelhos... Sem saber que ando escrevendo nada com sentido... Parece destino, mas não sei nem em que língua penso... Porque será que o solitário parece tão intenso? Não sei se a vida a dois é o ideal para um lobo solitário. Relax, a vida é mega complicada e infelizmente, brigas são ruins, mas acontecem. As escolhas que fiz me tornaram um único no infinito. Uma droga que não faz bem e deixa o mundo ficar a noite... Perdido nessas frases? Eu também... Não encontro o caminho longe do amor. O pior de todos os bens que fiz é me afastar do que não quero. É ruim saber o que fazer sem querer fazer. Nunca penso com autoridade sobre como fiscalizar o tempo... O tempo não me deixa só, mesmo estando absolutamente solitário e tendo encontrado tudo que não perdi. Se tivéssemos aprendido, talvez a história fosse diferente.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Sonolências Expressas

Sinto que ao pensar no vazio encontro a solução para o que enche minha cabeça! Entre o sono e o sonho, acordo sonâmbulo em poesias... Esvazio as coisas ocas do meu todo e remanejo cada assunto para o meu subconsciente, o único lugar que sei que está tão cheio de vazios. Buracos complexos de histórias sem um início e muito menos um fim... Desacordado me enxergo velejando em nuvens turvas de imaginação... Me preparando emocionalmente para mais um dia de duelos intelectuais com os anecéfalos que subestimam a minha inteligência. Burros como constante inteligência, genialmente impensadas! Subjulgo todos os seres que crio em mim para poder ter uma única definição dos meus múltiplos eus! Cansei de ser uma sombra, quero Brilhar também! Mesmo que este brilho esteja apagado, faço o escuro estremecer... Interpreto as palavras da forma mais errada da correção... Vivo as mortes de minha sub-existência... Boa noite...Sem destino...

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Rises

Estava com a mente turva naquela manhã de Agosto. Acordei relampejando os pensamentos das trevas... Sem saber se os batimentos desordenavam o coração... Desarrumando sentimentos sem expressão... Dúvidas constantes sobre as certezas... Amor. Ódio... Rancor... O pior dos sentimentos, a solidão. Sem acreditar em uma palavra muda, segui para trás... Regredindo no tempo da maturidade inferma... Amadurecendo o indevido. Reagindo aos colapsos do tempo... Cegando as consequências das escolhas... Enxergando os meios finais da cegueira. Regurgindo as inverdades... Compartilhando... Contei infitos erros, mas milhares de acertos... Na vida nem sempre atiramos nas páginas certas. Causamos os conflitos mentais mesmo sem usarmos um pingo da cabeça... Andando nas trevas... Não me permito ainda fazer nada, estou com a reação de quem luta para sair do inferno... Mesmo sabendo que é na escuridão que ressurjo.