quinta-feira, 21 de maio de 2015



Poetizar

Saiam dos livros...
Voem as almas...
Poesia querida, verseje a minha calma.
Seus pássaros não cantarolam em meus sonhos a algum tempo.
Já não vejo as palavras ao vento.
Poesia, preciso de sua criatividade.
Quero rasurar poemas em minha mente.
Riscar versos em minha parede.
Fazer estrofes com meus anseios.
Avistar versejos em meu falar...
Respirar rimas...
Esculpir inimagináveis paredes de ventos...
Com brisas poéticas e infinitas.
Sem limite para versejar ou Carpinejar.
Falando as Cecílias, descrevendo as Meireles...
E num pulo de Dummond, subir o Carlos e declarar de Andrade.
Vou aqui, sigo ali, escrevo aculá...
Inspirações poéticas estou a sua própria opinião.
Vem a mim sem perdão.

2 comentários:

  1. "E num pulo de Drummond, subir o Carlos e declarar de Andrade" Esse verso traduz toda a minha paixão por esse grande Mestre...dentro de mim existe FASCÍNIO pelo seu fazer poético! E saber que sua poesia bebe na fonte de Drummond, faz com que sua escritura fique ainda mais especial! Continue nesse incessante labor de fazer poesia...invejo imensamente as pessoas que conseguem transpor para o papel rasuras poéticas, entretanto fico mais confortada por possuir a sensibilidade de apreciar...beber, comer, consumir poesia!

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  2. A poesia está em você. Depois das primeiras palavras rimadas tudo o mais surge naturalmente. Ou Isto ou Aquilo de Cecília Meireles transforma-se em isto mais aquilo também, combinados como em um Poema Erótico de Carlos Drummond de Andrade. E a poesia nasce saudável como um filho amado.
    Beijos de sua mãe Marta.

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