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sábado, 22 de junho de 2013

Convicções de uma Rasura


Acordo de uma visão lentamente pela manhã...
Perco lapsos de amor em memórias noturnas de uma claridade de tevê...
Abro e fecho os olhos no piscar de uma saudade...
Cego palavras de uma eternidade...
A arrogância de virar para a amizade e dizer não a um falso amor passa despercebida telão túnel escuro e intenso do meu coração.
Fecho as mãos e agarro a liberdade do versejar...
Escrevo veracidades do Carpinejar...
Imagino versos escritos sonolentamente na amargura do pensar...
Quico paredes em sonhos do meu querer, imaginando as loucuras escritas com minha sanidade.
Perco alguns minutos respirando a alegria de ver a tristeza de perder...
Imagino que escrevo coisas sem querer.
Procurando na camisa as palavras que escrevi...
Vejo virgulas, vejo pontos...
Não vejo versos, não vejo encontros.
Estalo um espirro de minha mente e não percebo que já estou escrevendo novamente...
Lápis, papel, parede...
Capacete, caveira... Sede.
O que é menos contra mão?
Contra mão?
Isso é a distância que sinto quando estou longe do meu coração.
Outra vez me vejo de olhos fechados e ouvidos abertos para a surdez do mundo...
Confundo.
Abris olhos na moto do tempo e me vejo sentado ao lado da fumacenta de amor junino...
Traquinagens?
Molecagens?
Que nada... Saio de fino...
E percebo que tudo que escrevi sonolento, ficou perdido em uma rasura de tempo...
Jogado em algum lugar do vento...