sábado, 15 de junho de 2013

Deitando no céu de pensamentos



Imensamente espero a noite me cansar.
Fico passando as horas de cada segundo sol ao luar.
Reflito as palavras jogadas na minha parede.
Ouço sonoros relógios do silêncio do inconsciente.
Silencio a gritos as inconstâncias da mente.
Mente vibrante, pulsante...
Estressante!
Deito meu pensar em um travesseiro de pedra, que se torna macio ao perfurar minhas dores em milhares de pedaços do amor.
Vejo reflexos de choros em cantos da janela da felicidade.
Colo lençóis enroscando as pernas tremulas no vento...
Enxergo, tento...
Aumento o calor com a baforada fria do ventilador, que de tão quente me cobre a alma e esfria o corpo.
Forro levemente o sono com o despertar da imaginação...
Busco sentido para o impensado querer...
Fujo, corro, freio o poder.
Neste imediatismo intenso baixo meus batimentos e transformo meu amargurado coração em cacos de paixão!
Jogo para o alto as cartas de um antigo passado que propaga futuros incompletos e com múltiplas escolhas.
Fico um pouco mais pensativo.
Afinal ainda busco as respostas para o que não perguntei.
Queria entender o real motivo do querer.
Busco a respiração na vida, as escolhas nos sonhos e as decisões nos momentos.
Entendo perfeitamente que não sei de nada além do que não entendo.
Acredito que momentaneamente vivemos os segundos de nossos intensos lapsos de memórias em palavras furtadas de nossa alma.
Escrevo versos, tracejo estrofes, rasuro poemas...
Este sou eu, um trovador de sonhos...
Um descobridor de luas.
Um apagar de escuridão,
Um texto, um refrão.

Um comentário:

  1. Às vezes o melhor é não se mexer mais na merda, pois o mau cheiro só pode piorar.
    Faça o que lhe cabe e não deixe a costura de seu destino sem o devido e necessário acabamento final - apropriado e definitivo.
    Abraços de sua mãe Marta.

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